Planta De Guimarães e de minimis 002: apresentação a 3 de Dezembro na SMS
No próximo dia 3 de Dezembro, pelas 18.00, a Sociedade Martins Sarmento promove uma dupla apresentação: o lançamento do segundo número da colecção de minimis, Sherlock Holmes no Porto, de Donan Coyle [sic], e a edição da planta De Guimarães, a mais antiga representação da cidade, datada aproximadamente de 1569.
Depois de Uma Excursão ao Soajo em 1882, de Francisco Martins Sarmento e José Leite de Vasconcelos, a colecção de minimis – a edição de bolso da Sociedade Martins Sarmento – edita o seu segundo número: Sherlock Holmes no Porto. Da autoria de um tal de Donan Coyle, pseudónimo do ilustre vimaranense João de Meira, Sherlock Holmes no Porto, escrito em 1912, mostra-nos Holmes e Watson em acção no eléctrico em Paranhos, na Faculdade de Medicina e em vários cenários de um Porto londrino a desvendar o mistério de O Cadáver que se evade e O “Truc” de Mr. Raymond, as duas histórias que compõem esta série.
A colecção de minimis é dedicada a textos marginais, obras imperfeitas, peças acidentais e outros objectos avulsos de reduzidas dimensões, recolhidos nos salvados de autores consagrados, esquecidos e imprevistos. A colecção tem uma tiragem de 300 exemplares numerados, dos quais 250 são postos à venda.
A planta De Guimarães é, de todas as plantas da velha vila de Guimarães conhecidas, a mais antiga e a mais rigorosa. Datada, no respectivo inventário, de cerca de 1569, está traçada com assinalável rigor, acrescentando alguns contributos importantes para uma melhor compreensão do perfil urbano da cidade no passado e da sua evolução ao longo do tempo, introduzindo novos e relevantes elementos para o conhecimento da configuração da antiga Guimarães. A sua existência havia sido referida no último Congresso Histórico de Guimarães pelo Prof. Mário Gonçalves Fernandes.
Esta edição é uma reprodução fiel do original que actualmente se encontra na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Esta edição é uma reprodução fiel do original que actualmente se encontra na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
A entrada é livre e a presença bem-vinda.