Continuamos por cá... João Lopes de Faria. Nos 160 anos do seu nascimento.
No ano em que se comemoram os 160 anos do nascimento de João Lopes de Faria (1860-1944), a Sociedade Martins Sarmento evoca a figura do vimaranense, a quem Abel Cardozo apelidou de Dicionário de Guimarães, e releva o labor beneditino que dedicou à pesquisa do passado, especialmente no domínio da história e da cultura vimaranenses.
[…] João Faria era um espírito sofrego de saber. […]
Perscrutou carunchosos arquivos, velhas bibliotecas, publicas e particulares, abandonadas e poeirentas; absorveu-se na decifração de antiquissimos e vetustos documentos e encarquilhados pergaminhos das mais remotas eras, carcomidos e desbotados pelos seculos; auscultou cronistas e historiadores do velho burgo, com o prazer intimo em colocar muito perto do seu coração a Historia e a Tradição das nossas gentes vimaranenses, que se apagam, que se diluem e que se esvaiem com o tempo.
Francisco Martins, 1932
Organista da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, o último da mencionada instituição religiosa, João Lopes de Faria foi sócio da Sociedade Martins Sarmento (desde 1898), colaborador do órgão científico e cultural da Instituição, a Revista de Guimarães, e, em 1933, honrou-a com a doação da sua biblioteca e dos seus manuscritos, produzidos nos mais de cinquenta anos que dedicou à investigação dos documentos dos arquivos e bibliotecas que percorreu.
Sobre a colectânea de manuscritos de João Lopes de Faria, observou Francisco Martins, em 1932:
Que belo e valioso elucidário; […] grandioso e soberbo repositório de indicações preciosas inéditas; quantas notas históricas, bibliográficas e biográficas arquivadas nessas paginas iluminadas por um labor exaustivo.
Para além de um destacado paleógrafo, titular da Ordem Militar de Santiago da Espada (1931), João Lopes de Faria colaborou em diversas obras e periódicos vimaranenses, entre os quais o Independente, O progresso, O Comércio de Guimarães, o Pro vimarane e a revista Gil Vicente, assim como O Labor da Grei.
João Lopes de Faria, a sempre considerada fonte indispensável para o conhecimento do passado, pelas sucessivas gerações de estudiosos e investigadores, foi na humildade da cerimónia fúnebre, em 1944, acompanhado por aqueles que ao longo da sua vida lhe dedicaram admiração, lhe reconheceram valor e mérito dos conhecimentos de que tanto se socorreram no decurso das investigações que encetaram.
Acompanhando a Feira do Livro, no átrio de entrada da Sociedade Martins Sarmento, pode ser visitada, até final do ano, uma exposição bibliográfica e documental dedicada à vida e obra deste autor de Guimarães.
Perscrutou carunchosos arquivos, velhas bibliotecas, publicas e particulares, abandonadas e poeirentas; absorveu-se na decifração de antiquissimos e vetustos documentos e encarquilhados pergaminhos das mais remotas eras, carcomidos e desbotados pelos seculos; auscultou cronistas e historiadores do velho burgo, com o prazer intimo em colocar muito perto do seu coração a Historia e a Tradição das nossas gentes vimaranenses, que se apagam, que se diluem e que se esvaiem com o tempo.
Francisco Martins, 1932
Organista da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, o último da mencionada instituição religiosa, João Lopes de Faria foi sócio da Sociedade Martins Sarmento (desde 1898), colaborador do órgão científico e cultural da Instituição, a Revista de Guimarães, e, em 1933, honrou-a com a doação da sua biblioteca e dos seus manuscritos, produzidos nos mais de cinquenta anos que dedicou à investigação dos documentos dos arquivos e bibliotecas que percorreu.
Sobre a colectânea de manuscritos de João Lopes de Faria, observou Francisco Martins, em 1932:
Que belo e valioso elucidário; […] grandioso e soberbo repositório de indicações preciosas inéditas; quantas notas históricas, bibliográficas e biográficas arquivadas nessas paginas iluminadas por um labor exaustivo.
Para além de um destacado paleógrafo, titular da Ordem Militar de Santiago da Espada (1931), João Lopes de Faria colaborou em diversas obras e periódicos vimaranenses, entre os quais o Independente, O progresso, O Comércio de Guimarães, o Pro vimarane e a revista Gil Vicente, assim como O Labor da Grei.
João Lopes de Faria, a sempre considerada fonte indispensável para o conhecimento do passado, pelas sucessivas gerações de estudiosos e investigadores, foi na humildade da cerimónia fúnebre, em 1944, acompanhado por aqueles que ao longo da sua vida lhe dedicaram admiração, lhe reconheceram valor e mérito dos conhecimentos de que tanto se socorreram no decurso das investigações que encetaram.
Acompanhando a Feira do Livro, no átrio de entrada da Sociedade Martins Sarmento, pode ser visitada, até final do ano, uma exposição bibliográfica e documental dedicada à vida e obra deste autor de Guimarães.
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