28 fevereiro, 2025

UM MÊS, UMA PEÇA - Alabardas de Carrapatas - março 2025 - SMS






UM MÊS, UMA PEÇA - Alabardas de Carrapatas

 

Super Categoria Arqueologia
Categoria Armas
Nº de Inventário MSA-781 e MSA-782
Objeto Alabardas
Cronologia Bronze Antigo (2200-1750 a.C.)
Matéria Cobre arsenical
Proveniência Carrapatas, Macedo de Cavaleiros, Bragança
Largura 13,3 cm e 9,5 cm
Comprimento 34,5 cm e 29,5 cm
Espessura 0,8 cm
Peso 635 g e 540 g 

Descrição 

Estas duas alabardas em cobre arsenical foram encontradas num local não especificado algures no território de Freguesia de Carrapatas, Concelho de Macedo de Cavaleiros. Por esta razão estão na origem do nome da tipologia que as definiu no âmbito da investigação arqueológica: o subtipo Carrapatas, das chamadas "alabardas atlânticas", produzidas na primeira Idade do Bronze. A produção destes objetos, embora cronologicamente integrada no que chamamos Idade do Bronze, terá ocorrido num momento anterior à introdução da metalurgia deste metal no Ocidente da Península Ibérica.

Caracterizam-se pelo tipo de lâmina triangular larga, de extremidade arredondada. É provida de um espesso reforço ou veio longitudinal, o qual é seguido, de ambos os lados, por caneluras que acompanham o fio da folha metálica. A zona de encabamento, muito larga, tem contorno triangular de ângulos arredondados e possui três orifícios para rebites, que uniriam a lâmina à haste da alabarda.

As duas alabardas apresentam dimensões diferentes, mas são exatamente do mesmo modelo e de idêntica constituição metálica, o que leva a crer que tenham saído ambas da mesma oficina de fundidor. Sendo peças vistosas, com caráter excecional e aparentemente fabricadas em contexto doméstico, em pequena escala, crê-se que estas peças não teriam uma utilização prática, sendo antes consideradas objetos de prestígio. De facto, elas não evidenciam utilização. Embora se desconheça o contexto concreto em que estes dois exemplares foram recolhidos, nos casos em que o mesmo foi registado, é habitual surgirem em enterramentos ou em depósitos de materiais metálicos, cuja interpretação varia entre a ocultação de bens preciosos e a deposição ritual.

Algumas destas alabardas fazem parte da iconografia guerreira característica desta época, como é o caso de uma estela gravada encontrada em Longroiva, Mêda, em que uma figura humana ostenta uma alabarda deste tipo.

Oferta de José Henriques Pinheiro, professor do Liceu de Bragança e sócio correspondente da SMS, em novembro de 1891.

Composição Química

MSA-781 Arsénio (As): 4,0; Prata (Ag): 0,035; Níquel (Ni): 0,058; Cobre (Cu): 95,907; % total de impurezas: 4,093

MSA-782 Arsénio (As): 5,3; Prata (Ag): 0,013; Níquel (Ni): 0,025; Bismuto (Bi): 0,001; Cobre (Cu): 94,661; % total de impurezas: 5,339

Bibliografia

- Seán P. Ó Ríordáin, "The halbert in bronze age Europe", Oxford, 1937, Archaeologia, or Miscellaneous Tracts Relating to Antiquity, Vol. LXXXVI, p. 288, 291, 320.
- Mário Cardoso, "Breves observações a propósito das análises espectrográficas de alguns instrumentos metálicos da Idade do Bronze, pertencentes ao Museu de Martins Sarmento", Revista de Guimarães, vol. 70, 1960, p. 169-184.
- Obras de Mário Cardozo, vol. I, 1994, Porto, Fundação Eng. António de Almeida, p. 409-427.
- Revista de Guimarães, vol. IX, 1892, p. 68.
- Francisco Martins Sarmento, Manuscritos Inéditos, Cad. 44, p. 54.
- Francisco Martins Sarmento, Antiqva - Apontamentos de Arqueologia, 1998, p. 466.
- Gabriel e Adrien Mortillet, "Musée préhistorique", Paris, 1881, pl. LXVIII, fig. 694.
- Maria de Lurdes Bártholo, "Alabardas da época do bronze no Museu Regional de Bragança". In: Actas e Memórias do I Congresso Nacional de Arqueologia, Lisboa, Instituto de Alta Cultura, Vol. I, 1959, p. 435-436 e fig. 9.
- Armando Coelho Ferreira da Silva, Ordo zoelarum: arqueologia e identidade do nordeste de Portugal, Museu do Abade de Baçal, 2011.
- A idade do bronze em Portugal - discursos de poder, Instituto Português de Museus, 1995, p. 29-31.
- João Carlos de Senna-Martinez, Aspectos e Problemas das Origens e Desenvolvimento da Metalurgia do Bronze na Fachada Atlântica Peninsular, Estudos Arqueológicos de Oeiras, vol.15, 2007, p. 119-134

publicado por SMS às 15:46 0 comentários

20 fevereiro, 2025

Prémio de História Alberto Sampaio, edição 2025

 


publicado por SMS às 10:19 0 comentários

03 fevereiro, 2025

Um Mês, Uma Peça 1 a 28 de fevereiro de 2025


Um Mês, Uma Peça

1 a 28 de fevereiro de 2025


Candil do séc. XI/XII

A Sociedade Martins Sarmento dando continuidade em 2025 ao ciclo UM MÊS, UMA PEÇA, onde serão expostas e estudadas em detalhe 12 peças da sua coleção, escolheu para o mês de fevereiro um candil do séc. XI/XII.

Esta peça poderá ser visitada no nosso espaço de terça a domingo das 10h00-12h30 e das 14h30-17h30.

Super Categoria Arqueologia

Categoria Cerâmica

Subcategoria Iluminação

Nº de Inventário 733

Datação
Séculos XI/XII

Técnica de fabrico Manual e torno

Dimensões (cm)
Comp. 16,5 x Alt. 6,7 x Diâm. máx 7,3; Diâm. base 4,2

Descrição

Candil de cerâmica, com bico de paredes retas e lábio em bisel com vestígios de fuligem na ponta, coberto em ambas as faces de engobe esbranquiçado. Apresenta base plana ligeiramente convexa, depósito bitroncocónico com canelura saliente a meia altura do depósito, asa de fita em forma "D" de secção oval que parte da carena até à base do colo, com uma pequena porção do colo de forma troncocónica. Pasta bege clara, homogénea e bem depurada com alguns elementos não plásticos de grão médio.

Este candil ostenta a decoração de corda seca parcial de que subsistem ainda manchas de esmalte amarelo melado dispostas na parte superior do depósito.

Além disso, a forma do depósito assim como o bico de canal com as características paredes facetadas que formam uma reentrância entre o contorno do depósito e do bico de canal, situam este candil no contexto das produções dos séc. XI/XII.

Candil de proveniência desconhecida, tendo sido oferecido ao museu da SMS pela senhora D. Amélia Vaz Monteiro Gomes, de Sintra em 3 novembro 1962.

Historial

Segundo o artigo "E da noite se fez dia... Alumiar em período islâmico" publicado na revista digitAR é explicado de forma sucinta e clara a definição de candil e a sua evolução, conforme é descrito a seguir: "A palavra candil deriva da palavra árabe qindīl, a qual para uns autores é um helenismo (Rosselló Bordoy, 1991: 149), defendendo outros que procede do término latino candela, do qual também provém a palavra candeia (Gómez Martínez, 2004: 276). Frequentes em contextos islâmicos, os candis são recetáculos de azeite utilizados na iluminação doméstica, conhecendo-se dois tipos principais.

O primeiro consiste numa forma fechada, constituída por um reservatório (que continha o azeite), colo (por onde se introduzia o combustível), bico (onde se colocava o pavio) e uma asa para facilitar o manuseamento (Serrano, 2011: 56-57).

Este tipo é o mais antigo e frequente, surgindo em época emiral (séc. VIII-IX), desenvolvendo-se no decurso do período califal (séc. X-XI), tendo atingido o seu auge durante a época almorávida (séc. XI-XII) /almóada (séc. XII-XIII).

A evolução morfológica deste tipo está intimamente ligada à dicotomia diâmetro do reservatório/comprimento do bico: os mais antigos apresentam reservatórios grandes e bicos pequenos, morfologia que os aproxima das antecedentes lucernas romanas, enquanto os mais recentes possuem bicos maiores e reservatórios menores. Verifica-se, pois, que os mais antigos

apresentam bicos muito pequenos, amendoados, a que se sucedem candis com bico em forma de cauda de pato, evoluindo, no século IX, para bicos lanceolados (Zozaya Stabel-Hansen, 2007: 130). A evolução prossegue com o seu alargamento, fazendo lembrar uma “orelha de mula” (segunda metade do século IX), uma “orelha de lebre” (primeiro quartel do século X), sendo que começam a desenvolver paredes facetadas. No período de taifas, as cinco facetas criam uma “forma de barca”, voltando a afilar-se no período almorávida e, por último, no almóada os bicos são largos e profundos, apresentando-se facetados (Zozaya Stabel-Hansen, 2007: 130).

No que concerne aos acabamentos, verifica-se uma diversidade que passa dos alisados aos vidrados, passando pelos engobes e aguadas. Relativamente à ornamentação, estão presentes as mais variadas técnicas, nomeadamente, incisão, pintura (a branco, preto e vermelho) e corda seca parcial, bem como o vidrado parcial, o verde e manganés e os pingos de vidrado.

O segundo tipo, os candis de disco impresso, surgem em época almóada e assemelham-se às lucernas de períodos anteriores, facto que levou a que inicialmente se considerassem como elementos de transição entre a romanidade e o período islâmico (Zozaya Stabel-Hansen, 1999: 261).

Vidrados essencialmente a verde ou melado, estes candis eram produzidos a molde. Apresentam forma geralmente circular, corpo troncocónico ou cilíndrico, base plana, face superior com pequeno orifício para introduzir o azeite no reservatório, asa vertical circular e bico de canal de secção em U."

Bibliografia

- CAVACO, Sandra; COVANEIRO, Jaquelina; CATARINA COELHO, Maria; SOFIA GOMES, Ana; INÁCIO, Isabel; BUGALHÃO, Jacinta; CRISTINA FERNANDES, Isabel; et al. "E da noite se fez dia... Alumiar em período islâmico". digitAR - Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes nº 8 (2022), pp. 227-242.

- GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana (2004). La Cerámica Islámica de Mértola: producción y comercio. Tesis doctoral. Facultad de Geografía e Historia. Universidad Complutense de Madrid.

- KEMNITZ, Eva (1993/94). Candis da colecção do Museu Nacional de Arqueologia. O Arqueólogo Português, Série 4, Volume 11-12 (1993/1994 - ed. 1999), pp. 427-472

- Núcleo arqueológico da Rua dos Correeiros / coord. Fundação Millennium BCP; textos Jacinta Bugalhão, IGESPAR, Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, Rui Carvalho (BG 37-7-152)

- Revista de Guimarães (1962), vol. 72, p. 491-492

- ROSSELLÓ-BORDOY, Guillermo (1991). El nombre de las cosas en al-Andalus: Una propuesta de terminología cerámica. Palma de Mallorca: Sociedad Arqueológica Luliana y Museo de Mallorca.

- SERRANO, Liliana (2011). Lucernas, candis e candeias: para uma distribuição geográfica no território português. Dissertação de mestrado em Arqueologia e Território. Faculdade de Letras. Universidade de Coimbra.

- VASCONCELLOS, José, (1902), “Candeias árabes do Algarve”, O Archeólogo Português, vol. 7, série 1, Imprensa Nacional, Lisboa, pp. 119-123

- ZOZAYA STABEL-HANSEN, Juan (1999). Una discusión recuperada: candiles musulmanes de disco impreso. Arqueología y Territorio Medieval, 6, pp. 261-278.

- ZOZAYA STABEL-HANSEN, Juan (2007). Los candiles de piquera. Tierras del Olivo. El olivo en la Historia. Fundación El Legado Andalusí, pp. 125-135.

publicado por SMS às 14:11 0 comentários

Instituição fundada em 1881

Museu da Cultura Castreja

Arquivo Histórico

Hemeroteca

Colecção de Gravuras

Secção de Etnografia

Fototeca

Galeria de Arte

Citânia de Briteiros

Castro de Sabroso

Monumentos Arqueológicos

Revista de Guimarães

Serviço Educativo

Sí­tios

  • Casa de Sarmento
  • Citânia de Briteiros (Visita Virtual)

    NOTÍCIAS DA SMS

    Para subscrever informações da SMS enviar email com o título 'Notícias' para info@msarmento.org

Contactos

Sociedade Martins Sarmento

Rua Paio Galvão

4814 509 Guimarães PT

T. +351 253 415 969

F. +351 253 519 413

  • sms@msarmento.org

Horários

Sociedade Martins Sarmento
Ter-Sex 09.30-12.00 | 14.00-17.00
Sab-Dom 10.00-12.00 | 14.00-17.00
Encerrada às segundas feiras e feriados.

Citânia de Briteiros
9.00-18.00 (Verão)
9.00-17.00 (Inverno)
Encerrada a 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e domingo de Páscoa.

Museu da Cultura Castreja
9.30-12.30/14.00-18.00 (Verão)
9.30-12.30/14.00-17.00 (Inverno)
Encerrado a 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e domingo de Páscoa.

CITÂNIA DE BRITEIROS E MUSEU DA CULTURA CASTREJA

Localização
Guimarães, freguesia de
Briteiros, S. Salvador

Citânia de Briteiros
41º 31' 35'' N
8º 18' 55'' W

Museu da Cultura Castreja
41º 31' 13'' N
8º 19' 31'' W

Marcação de visitas
A marcação de visitas para a Citânia de Briteiros deverá ser feita pelo o telefone 253 478 952 ou pelo email citania@msarmento.org

Serviço Educativo da SMS

Actividades e informações

Contactos e marcações para o email se@msarmento.org

Últimas

  • Campainhas ou tintinnabula - UM MÊS, UMA PEÇA - ma...
  • UM MÊS, UMA PEÇA - Candela - Abril 2025 - SMS
  • Guimarães e Francisco Martins Sarmento, na Tintura...
  • RAUL BRANDÃO, COMEMORAÇÃO DO NASCIMENTO
  • UM MÊS, UMA PEÇA - Alabardas de Carrapatas - março...
  • Prémio de História Alberto Sampaio, edição 2025
  • Um Mês, Uma Peça 1 a 28 de fevereiro de 2025
  • Um Mês, Uma Peça 1 a 31 de janeiro de 2025 - Urna ...
  • JOAQUIM SANTOS SIMÕES - A militância cultural na ...
  • "Boticas escreve a sua História" de Maria Isabel V...

Arquivo

  • junho 2005
  • julho 2005
  • setembro 2005
  • outubro 2005
  • novembro 2005
  • dezembro 2005
  • janeiro 2006
  • fevereiro 2006
  • março 2006
  • abril 2006
  • maio 2006
  • junho 2006
  • julho 2006
  • agosto 2006
  • setembro 2006
  • outubro 2006
  • novembro 2006
  • dezembro 2006
  • janeiro 2007
  • fevereiro 2007
  • março 2007
  • abril 2007
  • maio 2007
  • junho 2007
  • julho 2007
  • agosto 2007
  • setembro 2007
  • outubro 2007
  • novembro 2007
  • dezembro 2007
  • janeiro 2008
  • fevereiro 2008
  • março 2008
  • abril 2008
  • maio 2008
  • junho 2008
  • julho 2008
  • agosto 2008
  • setembro 2008
  • outubro 2008
  • novembro 2008
  • dezembro 2008
  • janeiro 2009
  • fevereiro 2009
  • março 2009
  • abril 2009
  • maio 2009
  • junho 2009
  • julho 2009
  • agosto 2009
  • setembro 2009
  • outubro 2009
  • novembro 2009
  • dezembro 2009
  • janeiro 2010
  • fevereiro 2010
  • março 2010
  • abril 2010
  • maio 2010
  • junho 2010
  • julho 2010
  • agosto 2010
  • setembro 2010
  • outubro 2010
  • novembro 2010
  • dezembro 2010
  • janeiro 2011
  • fevereiro 2011
  • março 2011
  • abril 2011
  • maio 2011
  • junho 2011
  • agosto 2011
  • setembro 2011
  • novembro 2011
  • fevereiro 2012
  • março 2012
  • abril 2012
  • maio 2012
  • junho 2012
  • julho 2012
  • setembro 2012
  • dezembro 2012
  • janeiro 2013
  • fevereiro 2013
  • março 2013
  • abril 2013
  • maio 2013
  • junho 2013
  • julho 2013
  • agosto 2013
  • setembro 2013
  • outubro 2013
  • novembro 2013
  • dezembro 2013
  • janeiro 2014
  • fevereiro 2014
  • março 2014
  • abril 2014
  • maio 2014
  • junho 2014
  • julho 2014
  • agosto 2014
  • setembro 2014
  • outubro 2014
  • novembro 2014
  • dezembro 2014
  • janeiro 2015
  • fevereiro 2015
  • março 2015
  • abril 2015
  • maio 2015
  • junho 2015
  • julho 2015
  • agosto 2015
  • setembro 2015
  • outubro 2015
  • novembro 2015
  • dezembro 2015
  • janeiro 2016
  • fevereiro 2016
  • março 2016
  • abril 2016
  • maio 2016
  • junho 2016
  • julho 2016
  • agosto 2016
  • setembro 2016
  • outubro 2016
  • novembro 2016
  • dezembro 2016
  • janeiro 2017
  • fevereiro 2017
  • março 2017
  • abril 2017
  • maio 2017
  • junho 2017
  • julho 2017
  • agosto 2017
  • setembro 2017
  • outubro 2017
  • novembro 2017
  • dezembro 2017
  • janeiro 2018
  • fevereiro 2018
  • março 2018
  • abril 2018
  • maio 2018
  • junho 2018
  • julho 2018
  • setembro 2018
  • outubro 2018
  • novembro 2018
  • dezembro 2018
  • janeiro 2019
  • fevereiro 2019
  • março 2019
  • abril 2019
  • maio 2019
  • junho 2019
  • julho 2019
  • agosto 2019
  • setembro 2019
  • outubro 2019
  • novembro 2019
  • dezembro 2019
  • janeiro 2020
  • fevereiro 2020
  • março 2020
  • abril 2020
  • maio 2020
  • junho 2020
  • julho 2020
  • agosto 2020
  • setembro 2020
  • outubro 2020
  • novembro 2020
  • dezembro 2020
  • janeiro 2021
  • fevereiro 2021
  • março 2021
  • abril 2021
  • maio 2021
  • junho 2021
  • julho 2021
  • agosto 2021
  • setembro 2021
  • outubro 2021
  • novembro 2021
  • dezembro 2021
  • janeiro 2022
  • fevereiro 2022
  • março 2022
  • abril 2022
  • maio 2022
  • junho 2022
  • julho 2022
  • setembro 2022
  • outubro 2022
  • novembro 2022
  • dezembro 2022
  • janeiro 2023
  • fevereiro 2023
  • março 2023
  • abril 2023
  • maio 2023
  • junho 2023
  • julho 2023
  • agosto 2023
  • setembro 2023
  • outubro 2023
  • novembro 2023
  • dezembro 2023
  • janeiro 2024
  • fevereiro 2024
  • março 2024
  • abril 2024
  • maio 2024
  • junho 2024
  • julho 2024
  • agosto 2024
  • setembro 2024
  • outubro 2024
  • novembro 2024
  • dezembro 2024
  • janeiro 2025
  • fevereiro 2025
  • março 2025
  • abril 2025

Powered by Blogger

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.